Esse não é um tipo de violência recente, porém está se tornando cada vez mais grave e freqüente nas escolas atuais. Ela tem sido percebida de maneira ampla, como resultante da interação entre fatores individuais e fenômenos sociais, como a família, a escola e a comunidade.
É evidente a importância do papel do professor em relação a problemas que ocorrem no âmbito escolar, em especial na sala de aula, ainda mais se este problema comprometer o desempenho escolar de seus alunos.
O bullying é um desses problemas e está presente na maioria das salas de aula.
O professor deve transmitir aos alunos a importância do respeito e ter conhecimentos sobre os problemas causados pelo bullying, ser o mediador de um ambiente de amizade e companheirismo, interferir de maneira coesa nas chamadas brincadeiras de mau gosto. Assim, a probabilidade de ocorrer o bullying na sala de aula será menor.
No entanto, se o professor criticar constantemente o seu aluno, o compara com outros, o ignora, está expondo esse aluno a ser mais uma das vítimas do bullying e de certa forma está agindo com desrespeito ao espaço pedagógico, provocando ressentimento, hostilidade e deterioração de desempenho do aluno.
Para que o bullying não aconteça no cotidiano pedagógico é necessário tanto a participação do professor quanto dos alunos. O professor não pode ignorar ou encarar como natural a prática dessa violência e tem o dever de transmitir o papel ético, que envolve a importância do respeito mútuo, do diálogo, da justiça e da solidariedade e os alunos o papel de entender e cooperar com as ações do professor.